terça-feira, 27 de junho de 2017

A vida (Re) Segue!

O dia em que eu saí de lá, era uma sexta feira, eu me vesti de branco, e fui para minha batalha.

Eu vivia, morria, vibrava, comia, respirava e sentia aquele lugar, aquele projeto, aquela vida...E eu só pensava em mais, em como ser e dar mais...
Mas naquele dia eu descobri que aquela caminhada estava sendo interrompida.
E só vinha à minha cabeça o porque? Por que naquele momento...? Via minha trajetória e tentava descobri aonde foi que errei? O que eu não fiz ou, o que eu fiz?...

Todas aquelas perguntas não tinham resposta...

Eu questionei Deus, Jesus, Oxalá, meus guias, as entidades...e muito, e com força, a mim mesma!
Tudo que eu vivi, tudo que eu sonhei, tudo que eu lutei, cada dia de trabalho duro, cada subida e cada descida, cada "Não" que dei às pessoas e cada sim, cada sorriso, cada vitória, cada superação, cada conquista...
Fui embora tonta, prendendo o choro.
Fui embora sem ir...Sem acreditar.


Hoje, vejo que aquilo tudo que vivi ninguém me tira, aquilo que sonhei, ninguém me tira, aquilo que doei, ninguém devolve, aquilo que deixei ninguém desmancha e que junto com a "Pena" que ganhei e de todas que carrego em minha "coroa"(Odé) levei comigo a minha fé de que por onde eu andar, nas terras em que eu pisar, sempre serei (rei/rainha) do meu esforço, devota do meu resultado, profeta do meu suor e sempre estarei com a minha flecha apontada, a postos para a busca da melhor "caça", na medida do meu merecimento!

Obrigada Universo por todas as lições aqui aprendidas!
O que era importante: trouxe comigo.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

TRINTA - "O Cara"

Ele foi chegando com aquele jeito de quem não quer nada
Com a sutileza de quem chega pra amansar
É.
Eu acho que foi isso.
Ou não também...
- "Acho que não!"
Talvez ele tenha vindo gritando, arrombando, atacando
Com a revolta de quem chega pra desafiar
É.
Eu acho que foi isso.
Ou não também...
- "Acho que não!"
Na verdade ele não veio!
Ele já estava!
Ele apenas se apresentou,apareceu,prestou conta,se consolidou,se desvendou.
DESABROCHOU 

EXPÔS
EXPRESSOU
EXIBIU!
Ele já era Meu E em Mim!
Ele é muito LINDO!!!
"- Sabe...Ele parece uma noite de primavera-verão em que se pede "vodka com água tônica" como Drink!"
Eu eu to arrebatada, estou me Apaixonando pelo seu gosto, seu gesto,seu toque, seu olhar...
Enfim encontrei Minha Alma Gêmea!
TIM TIM! :)




quinta-feira, 9 de julho de 2015

Como?

Agora me diz como.

como? Como? COMO?

Se A minha cabeça já é um Marechal.
As minhas idéias se organizam feito soldados enfileirados obedientes e conscientes...
Mas o meu corpo...Não se endireita!
O meu corpo...
Ele se comporta  feito um Recruta-Reco-Raso-Grumete...
Nem sei se ainda posso chamá-lo de Meu...
Ele tem vida própria, quer falar mais ALTO!

Ai de mim!

Eu que não ordeno nem meus próprios instintos...
Que não encontro consolo àquele que anseia por "crescer" nessa direção...
-"Recruta"!...É o que ele é!
( lembrei da origem no termo latino "recrescere"...)
Meu corpo é um louco que não se rende à minha lucidez...
É um teimoso, rebelde que grita e "malcria" meus sentidos...
Ele luta e desobedece qualquer comando da lógica,bom senso e temor...
Meu corpo é um libertino que não se conforma com sermões e me maltrata por querer aprisioná-lo.
Ele não me Ouve! Não me confia!  Não me alivia! Não me perdoa!
Ele me acusa de castigá-lo...
 - "Não é nada disso!" - diz a voz da minha mente angustiada por parecer injusta.
Meu corpo é mimado.
-" Ô menino mimado!"
Apaixonado! Devasso! Puto! Demente! Vadio! Carente!

Ta dando uma espécie de curto-circuito aqui dentro...
Essa tensão.
Esse tesão.
(...)
Vai ter que...





sexta-feira, 26 de junho de 2015

INCOMP (:)

É.
Eu sei...
Sei como é...
Sei como está...
Sei o que está...
Sei que não sabe bem...
Sei o que sabe bem...
Sei o que sente quando...
Sei que não sente enquanto...
Sei que vai, sei que você vai. Só não sei o que você vai...
Sei que eu to...
Sei que não devia tanto...
Sei que podia ser...
Sei que não posso ir, sei que irei. Só não sei o que irei...
Eu to tão...
Eu to tão...
Eu to mesmo...
Eu to e não posso...
Eu nem...
Eu só...
Eu...
É.

sábado, 21 de setembro de 2013

QueN(?) -Te

O mesmo Sol que  queima a minha pele também aquece meu coração.
Ele invade meus poros e arde em minhas vísceras
Calor de vida!
Quentura nas veias da alma...
Sinto-me em chamas como se meu corpo tivesse entrado em profunda ebulição.
Vulcão...
Lava de prazer e agonia.
Fogueira de ardor. Teso.
Derreto-me em sonhos...
Incinero-me e viro pó.

ebulição.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

LÁ-DENTRO-TUDO-ESTÁ-FORA-DE-SI



Eu me repito.
Não sei se é por burrice, mesmice, algo do tipo... Poderia ser também teimosia, cisma ou  mesmo obra do safado do destino, algo como carma ou missão. Não sei.
Mas essa sensação de  ECO ETERNO não sai de mim.
Ta certo que  como toda boa neurótica (graças a Deus) isso seria previsível,ok...Vá lá!
O fato é que pareço um cachorro-louco que corre  insistentemente atras do próprio rabo...circulando...circulando...num infinito sem proposito.
Caio na mesma poça, tropeço nas mesmas pedras, piso na mesma bosta, dói o mesmo dente, incha o mesmo joelho, coça o mesmo ouvido, ouço as mesmas falsas palavras, reparo as mesmas duras imperfeições, engordo sempre no mesmo lugar, perco os mesmos programas, choro pelos mesmos motivos...de sempre. Movimentos sem movimento. Ações que não agem. Reações que não reagem...
Eu pareço um peixe que se debate fora d'água até quase morrer,sempre...até que vão lá e me devolvem para água onde eu tomo uma dose de oxigênio, apenas pra sobreviver. E depois, aos poucos, começa tudo outra vez...
"Prigunto": É isso mesmo? É assim mesmo? É desse jeito? Tem que ser?
Fico me questionando se não estou repetindo o mesmo trajeto. Porque chego sempre no mesmo destino.
O fato é que eu cansei. Cansei de lutar pelas mesmas causas. Levantar as mesmas bandeiras. Guerrear com os mesmos soldados.
Quero me "perder". Me desprender. Me desnudar. Me revelar. Me explodir.
To cansada de gritar, berrar e só eu ficar rouca (louca).
Passado vamos fazer o seguinte, eu morri. Eu te amo,sempre te amei mas vou casar com o Futuro.
Um beijo.
Adeus.




quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Amores De Algodão




Eu sou e sempre fui puro amor. Sou feita disso. 
Sou feita de babaquices infantis misturada a inocências ridículas. 
Eu acredito em quase tudo que me falam quando eu amo alguém.
Sou mesmo incapaz de imaginar que alguém que está ao meu lado possa estar me desejando mal. Dificilmente reconheço a inveja das pessoas sobre mim.
Simplesmente não reconheço qualquer forma de trapaça voltada para mim quando amo alguém. 
Não sou nem de longe precavida com as pessoas. Eu Não aceito essa Condição quando se trata de amor. 
Quando o meu coração reconhece um novo morador meus olhos se abrem somente para o que há de mais puro e belo. Os meus amores são feitos de algodão mais macio planeta e eles formam uma cidade no meu coração. São todos perfeitos para mim, todos me completam do jeito que são. E não aceito que metam o bedelho! Passo por cima igual a um trator e mando meio mundo se calar se eu achar que alguém vale a pena! Mas a pouco tempo descobri que essa é a minha melhor e a minha pior virtude,paradoxalmente.
Amo com tanta intensidade que a arrogância do meu amor  me cega! 
A luz é tão forte que é como se tivesse apertado os olhos com  tanta força  que só enxergo as "borboletinhas" e aqueles pontinhos pretos de quando se faz isso ou  de quando olhamos pro Sol por muito tempo dando aquele breu  meio luminoso...
Acontece que essa minha casa interior toda feita de algodão as vezes molha, desfia,murcha...
E nesse momento eu consigo olhar pela janela dos meus amados inquilinos e ver como são as suas casas, bem de perto, do lado de dentro. Por vezes, acabo vendo coisas que não queria ver...
E aí começa uma revolução terrível e devastadora.
Nessa hora sinto a maior dor do mundo, uma dor tão aguda que vai gradativamente transformando todo algodão em pedra.
 Me desespero e saio correndo tentando reformar tudo e colocar toda  a maciez de volta no lugar mas nem sempre eu consigo.
E eu tenho que correr, porque os outros moradores já estão com medo das  pedras entrarem em suas casas, e isso não seria justo, eu não posso deixar.
Fico mortificada com aquela situação de perigo.
Nessa hora, com muito pesar eu entrego a carta de despejo a quem de direito. Mas aquela casa que fora  ocupada sempre ficará vazia. Somente esse mesmo morador pode ocupá-la novamente. Cada espacinho do meu coração tem uma espécie de código eterno que só aceita aquele mesmo morador para aquela mesma casa. O sentimento não muda. Mas tenho que fazer alguma coisa para não me transformar num monte de pedregulho duro e seco. É uma escolha das mais difíceis. 
Quando me decepciono,o que era algodão vira pedra. 
E não há tempo para perder. 
Há uma vida inteira para viver.
A metáfora que eu faço das minhas relações é essa...
Minhas relações são sempre nessa ordem: expansão e ocupação ; contração e expulsão,assim como o Universo. Só ficará nessa cidade quem não me fizer empedrar porque enquanto a minha cidade interior for formada de algodão,esse movimento nunca desacomodará ninguém. 
Aos prantos. 
Sem mais...